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Foto do escritorPatrícia Bordignon Rodrigues

Metaverso, do “shake hands” virtual aos encontros presenciais

Episódio 2: O grande desafio do metaverso será de unir as pessoas

Tempo de leitura: 2 minutos


Hoje vamos falar sobre um aspecto fundamental do metaverso, que é o seu grande desafio, de unir as pessoas. Diferentemente do que se imagina, o metaverso vem com o objetivo de conectar as pessoas e jamais de desconectá-las.

O propósito do metaverso é muito maior. Ele tem o papel de ser uma ferramenta para que a humanidade possa caminhar para ser o que realmente pretende ser com todo o auxílio da tecnologia.


Os universos virtuais nos levam a refletir pelos seus desafios, pois trazem a transposição do mundo real, possibilitando que as pessoas “brinquem” de ser heróis, guerreiras, executivas de sucesso ou qual seja o seu desejo de “ser”. E, na verdade, o que se deve buscar nestes universos são formas de alcançar o que queremos ser na verdade, e não apenas fantasiarmos que somos.


A grande busca é pela conexão entre as pessoas, seja ela no âmbito pessoal ou profissional. No final do dia, precisamos enxergar o metaverso como uma ponte de ligação, mas não como o destino.

A tecnologia veio para auxiliar essa conexão. Os universos virtuais vêm para facilitar e agilizar o dia a dia das pessoas, nunca para isolar.

Amy Webb, futurista americana que auxilia os CEOs de grandes empresas a enfrentarem futuros complexos, assevera que o metaverso deve traduzir uma forma de apresentar facilidades virtuais, mas não dificuldades emocionais.


Para tangilbilizar essa facilitação virtual, posso exemplificar com uma reunião entre executivos de cidades distantes que podem apertar as mãos de forma virtual, cumprindo, assim, o papel da tecnologia de auxiliar as conexões entre as pessoas.

Qual o próximo passo após essa reunião virtual? Agendar um encontro presencial, onde as pessoas possam se conhecer, se abraçar e interagir aqui do lado de fora das telas.

A profundidade das relações se dará a partir desse formato híbrido, onde a largada acontece no mundo virtual, o que é fantástico, pois pode-se imaginar que se não fosse o mundo virtual muitas conexões de negócios e de amizade não existiriam e, em um segundo momento, o shake hands ao vivo e em cores. Esse é o casamento perfeito!

Por tudo isso, fica visível a importância do metaverso nas nossas vidas e o papel inclusivo que ele tem na sociedade. Ele dará voz a todos, indistintamente.

No próximo episódio vou falar de inclusão e de acessibilidade! Quero dividir com vocês esse importante papel social do metaverso.


Patricia B. Bordignon Rodrigues é diretora de Marketing e Canais Benkyou. Imagens: Shutterstock

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