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Você já quebrou silos hoje?

Episódio 2: Os desafios da transformação digital.



Nas empresas temos muitos silos organizacionais que aprisionam informações e impedem a comunicação entre as pessoas dos diferentes silos.

Muitas vezes, as empresas não se dão conta da importância da comunicação entre as pessoas, departamentos, setores e da manutenção da cultura. Cada setor fica focado em atender e perseguir os seus objetivos sem olhar para os lados, sem dar as mãos, sem oferecer ajuda, deixando completamente esquecido em um ppt o objetivo da empresa, que todos deveriam trabalhar em conjunto para alcançar.


As empresas precisam incessantemente investir na mudança da cultura, investir em transparência de informações e para que estes canais de comunicação sejam constantes. A mudança de cultura não acontece da noite para o dia, mas ela precisa ter um ponto de partida e, daquele dia em diante, não poderá mais ser deixada em segundo plano.

Em uma hierarquia horizontal, todos devem cuidar e manter a cultura viva e presente em todas as atitudes da empresa. E todos devem olhar para o mesmo ponto lá na frente, que são os objetivos gerais do negócio.

A transformação digital vai muito além de tecnologia ou da venda pela internet. Sem mudança de “mindset”, não existe transformação digital. Sem modificar estrutura, sem reforçar a cultura, sem deixar a comunicação fluir com transparência e constância e sem tirar as pessoas da zona de conforto, não será possível ter êxito na jornada da transformação digital.

A transformação digital precisa das pessoas para acontecer. E quais são os principais desafios dessa jornada?

Déficit de profissionais preparados para essa transição, tanto em microempresas quanto em empresas de grande porte.

Necessidade de aprendizado rápido para testar hipóteses, implementar MVPs para ter feedbacks rápidos dos clientes ou consumidores que permitam agilizar o processo agregando aprendizado, trazendo análise de dados e números que propiciem uma rápida avaliação. A cultura de experimentação precisa ser muito forte no negócio para que mudanças sejam implementadas durante o processo de melhorias no produto ou serviço.

Mudança no comportamento do líder de comando e controle: o líder precisa ser inspirador e sair do comando e controle que ficaram no passado. As empresas precisam ouvir, compartilhar informações e desejos com os seus times visando as trocas de experiências e a decisão uníssona de que todos estão em busca do objetivo geral do negócio.

Percepção de urgência para garantir a sobrevivência do negócio. As empresas precisam se transformar para acompanhar os efeitos disponíveis no mercado e as necessidades dos clientes.

Possibilidade de expor erros, que precisam ser compartilhados, debatidos em busca de soluções e não com o objetivo de apontar culpados. Essa vitrine negativa das pessoas só as inibe de tentar fazer diferente e de se expor.

No Brasil, as empresas, de maneira geral, já reconhecem a importância da transformação digital. Buscando dados um pouco antes da pandemia, em 2019, a Capterra já mostrava no seu estudo que 95% dos gestores de micro, pequenas e médias empresas haviam dado início a um processo de transformação digital no seu negócio. Esse estudo foi feito a partir de entrevistas com 288 profissionais envolvidos na gestão de micro, pequenos e médios negócios no País.


O estudo traz dados interessantes:


  • 95% dos ouvidos afirmam que suas empresas já iniciaram o processo de transformação digital;

  • 46% estão em uma fase intermediária, em que as novas tecnologias começam a mudar a maneira como o negócio é gerido;

  • Apenas 25% das empresas afirmam que a transformação digital está entre seus três principais desafios.


Mas, afinal, quais são os principais desafios que as empresas brasileiras enfrentam na hora de colocar esse processo em prática? De acordo com a pesquisa, são os seguintes:

  • Limitação de orçamento (35%);

  • Falta de conhecimento técnico da equipe (20%);

  • Falta de conhecimento técnico dos líderes (14%);

  • Cultura da empresa (12%);

  • Tecnologia defasada, como computadores antigos (9%);

  • Burocracia interna (8%);

  • Outros (3%).


É fundamental que as empresas vejam a transformação digital como uma necessidade, um investimento e não um luxo ou uma despesa. As empresas precisam se conscientizar de que estamos vivendo a era da transformação digital e quem não se adequar estará fora dos padrões mínimos exigidos e esperados pelo consumidor.

Shana Karin, CEO do LIFE, vem ilustrar o nosso artigo trazendo suas experiências vividas com transformação digital que enriquecem e ilustram os desafios encontrados nessa jornada e suas compensações por toda inspiração e transpiração empenhadas (na imagem que ilustra este artigo, está a ADA, personagem do programa LIFE de Transformação Digital).


“Dentro do processo de transformação digital que liderei na VP de Operações do Grupo Boticário, percebemos logo de cara que toda transformação começaria pelas pessoas. Uma transformação tão profunda não é resultado do esforço de poucos, mas da dedicação de um exército de inovadores. Além do investimento em tecnologia, logo no início entendemos que envolver nosso time seria imprescindível, pois a tecnologia não resolve tudo por si só, mas precisávamos de um time que quebrasse os silos, que trabalhasse colaborativamente com foco no consumidor e que propusesse novas formas de fazer, num esforço conjunto para cumprir a nossa estratégia de digitalização, mas também de mudar a forma que nos organizávamos para gerar mais fluidez e agilidade nas decisões. A partir dessa experiência, que foi transformadora para o negócio, mas profundamente transformadora para todo o time que se envolveu nela, decidi que isso não deveria ficar restrito a uma única grande organização, mas que precisaria ser democratizado para que outras organizações pudessem gerar esse movimento de implantação dos 4 pilares da transformação digital: (1) tecnologia, sim! Mas também (2) processos – que precisam ganhar agilidade por meio de quebra de silos e desburocratização, (3) dados garantindo que as decisões sejam cada vez mais inteligentes, focadas em valor e preditivas e (4) pessoas, pois se não investirmos em times com uma nova mentalidade, de nada adianta avançarmos nos pontos anteriores. Aliás, pesquisa da consultoria Mckinsey mostra que a principal razão do fracasso das empresas em suas transformações é o comportamento dos colaboradores na organização, desde os mais altos cargos e gerência até todos os outros funcionários. Foi dessa ambição que nasceu o LIFE – Lidere um Futuro Extraordinário. Um programa de treinamento e transformação que quer levar a empresas uma forma leve, envolvente e criativa de falar de transformação digital e inovação de tal forma a fazer a mudança acontecer a partir das pessoas e de uma nova mentalidade. O LIFE é uma jornada gamificada que acontece dentro da LIFE Smart City, em uma corrida pelo conhecimento e pela aplicação prática de novas ferramentas e atitudes que geram transformação no dia a dia do negócio. As mudanças da era digital não irão desacelerar, pelo contrário. Nosso propósito é apoiar as empresas e capacitar seus times a fazer a mudança acontecer!”

Shana Karin- CEO da LIFE


Nos próximos episódios seguirei dividindo com vocês outros tópicos que fazem parte desta jornada!

Os desafios são muitos, as dúvidas também, mas a maior certeza que temos é de que precisamos das pessoas para fazer tudo acontecer! E as pessoas só teremos com verdade, compartilhamento, união, respeito, valorização e olho no olho!

Me despeço desejando que tenham muitos silos quebrados diariamente, muitas mãos esticadas e corações pulsando para iniciar um novo capítulo de sucesso dentro da sua empresa!

Boa sorte e até o próximo episódio!

 

Nota: Confira o Episódio 1 desta série de artigos.

Patricia B. Bordignon Rodrigues é Diretora de Marketing e Canais Benkyou Imagem; ADA – Personagem do Programa LIFE de Transformação Digital.

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